terça-feira, 30 de novembro de 2010

Help from you - [update]

Postado por Vanessa Teixeira às 09:02 3 comentários
Mais uma vez, não é um daqueles posts com textos criativos. Eu realmente queria pedir ajuda. Aliás, várias ajudas de você, meu querido leitor/minha queria leitora, para melhorarmos o blog cada vez mais  (:
A ajuda é a seguinte:

1-Top 10: gostaria de idéias para um próximo top 10, ou então simplesmente mandem o top 10 de vocês que eu posto aqui com as devidas indicações.

2-Videos que você deveria ver: preciso de mais vídeos para esse post, quem puder deixar links nos comentários eu agradeço.

3-Comentários: comentem mais nos posts, deixem a opinião de vocês, gostando ou não, pra eu ter uma idéia de se o blog tá bom ou ruim.

4-Roupas: gostaria de idéias de estilos de roupa para eu desenhar.

5-Seguidores: quem puder ajudar na divulgação do blog, simplesmente dizendo aos amigos ou a quem você quiser, eu agradeceria muito. E quem lê o blog mas ainda não segue, não custa nada seguir né?

Resumindo, eu estou pedindo pra vocês serem mais participativos no blog, porque o Wonderland não é só meu, é de todos vocês. Ah! Isso tudo ai que eu pedi (videos, top 10, etc.) podem mandar pelos comentários desse post mesmo. Agradecida pela atenção,
                                                                             a autora


[UPDATE]
Gostaria também de saber como vocês imaginam Mandy, Toni, Valentina, Mônica, Ryan, Emily, Jennifer..enfim, o pessoal de Mandy. Gostaria que vocês me disessem com que atores vocês acham que esses e outros personagens se parecem, ou seja, mais ou menos como vocês imaginam que eles sejam. Procurem fotos desses atores e postem aqui pra eu ver. 

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Mandy 2 - Capítulo 1

Postado por Vanessa Teixeira às 11:41 3 comentários
    Quatro meses tinham se passado, e finalmente minha vida tinha se ajustado. A mudança foi difícil, e o mês seguinte a ela também, mas tudo estava se encaixando, e logo minha vida seria normal de novo. O Natal estava chegando, o clima tinha esfriado, mas ainda assim o calor permanecia.
    Era esquisito pra mim pensar que um dia eu não quis ter vindo para Houston. Eu amava aquele lugar agora. Claro que eu ainda sentia muita falta dos meus amigos lá da Califórnia, mas eu já tinha amigos em quem confiar, uma inimiga e um meio-irmão, que na verdade, era meu namorado.
    Parece loucura, eu sei. A primeira vista, realmente parece. Mas nós nem somos irmãos de verdade. O único problema seria qe o meu pai é noivo da mãe dele. A princípio não gostaram nem um pouco da idéia. Meu pai foi o primeiro a concordar, e depois de muita insistencia, a Mônica, ou como eu gosto de chamar, a Megera, aceitou. Mas nunca aceitou de verdade, só aceitou...superficialmente. Mas com o tempo, ela foi se acostumando com o fato e nós tentávamos falar o mínimo sobre isso.
    Demorou também para que a enorme família Campbell aceitasse. E ficaram muito muito surpresos com a notícia. Foi mais fácil explicar pra família toda do que pra Mônica, e eles aceitaram bem mais rápido.
    Mas agora estava tudo bem.
                                       ***
    -Caramba, amiga. Jura que já se passaram 4 meses?
    -Juro, juradinho.
    A Emile tinha passado o dia todo falando nisso. Se eu e o Toni estávamos completando 4 meses, significava que daqui a duas semanas ela e o Ryan também fariam 4 meses de namoro. E pra ela isso era simplesmente tudo.
    -E ai, o que vocês vão fazer?
    -Sair pra jantar, como sempre. Agora, faz silêncio e presta atenção na aula.
    Nesses 4 meses, eu tinha aprendido a controlar a boca da Emily durante a aulas. Ela sempre tentava continuar falando, ma seu ignorava, e ultimamente, tinha dado certo.
    O sinal bateu, a aula acabou, e parecia que tinham aberto o ziper da boca da Emily. Ela recomeçou a falar, mas se calou quando passamos pela porta e os avistamos.
    Eles estavam enconstados no armário, com a mochila em um dos ombros, olhando de tempo em tempo para a porta da nossa sala. Até que eles olharam, nós também, os olhares se cruzaram, e eles vieram na nossa direção.
    -Oi meninas.
    Sim, aquela perfeição toda era o meu namorado, e a perfeição do lado dele era namorado da minha amiga. É só que, ás vezes, parecia que era tudo um sonho. Mas ai ele me beija, e ai eu percebo que é tudo real. A Emily parece derreter nos braços do Ryan. Mas eu totalmente entendia ela.
    -Podemos acompanhar vocês até sua próxima aula?- Simplesmente não tinha como dizer não aqueles olhos, aquele rosto, aquele sorriso...ah sim, eu estou falando do meu (não) irmão, do meu namorado Toni.
    -Seria um prazer mas...eu e a Emily não somos da mesma sala nesse tempo.
    -Melhor ainda.
    Ta, ele falou isso no meu ouvido, bem baixinho, só pra deixar claro.
    -Até mais tarde gente.
    A Emily e o Ryan foram pra um lado e eu e o Toni pra outro. Seguimos de mãos dadas o tempo todo, até chegar a minha sala. As pessoas não olhavam mais tanto pra gente. Assim como nós, tinham se acostumado. As vezes ainda parecia um sonho pra mim. Mas eu já falei disso.
    Depois de um tempo andando, fomos parar num corredor vazio, por um acaso, o mesmo corredor que eu beijei o Toni pela terceira vez(a primeira foi no cinema, a segunda em casa na mesma noite) e tinha sido também o lugar que ele me pediu em namoro. Ele tinha dito que por aqui teria um "atalho". E eu sabia muito bem o que acontecia quando a gente pegava o atalho.
    Foi perfeito como sempre fora. Os beijos do Toni eram sempre bons e eu nunca me cansava deles.
    Ele deu uma pausa e ficou com o rosto encostado no meu.
    -Feliz aniversário.- disse ele bem baixinho.
    -Mas não é meu aniversário, Toni.
    Ele me olhou com uma cara de "Você é otária ou o que?". Como sempre, meu raciocínio estava bem lento. Não sei como o Toni me aguentava.
    -Ah, é. Nós dois...quatro meses de...de namoro, né?
    -Sua boba...
    Não sei o que eu ia falar, não sei o que eu ia fazer. Só sei que ele me beijou, e mais nada importava naquele momento.

Help from you

Postado por Vanessa Teixeira às 05:31 0 comentários
Mais uma vez, não é um daqueles posts com textos criativos. Eu realmente queria pedir ajuda. Aliás, várias ajudas de você, meu querido leitor/minha queria leitora, para melhorarmos o blog cada vez mais  (:
A ajuda é a seguinte:

1-Top 10: gostaria de idéias para um próximo top 10, ou então simplesmente mandem o top 10 de vocês que eu posto aqui com as devidas indicações.

2-Videos que você deveria ver: preciso de mais vídeos para esse post, quem puder deixar links nos comentários eu agradeço.

3-Comentários: comentem mais nos posts, deixem a opinião de vocês, gostando ou não, pra eu ter uma idéia de se o blog tá bom ou ruim.

4-Roupas: gostaria de idéias de estilos de roupa para eu desenhar.

5-Seguidores: quem puder ajudar na divulgação do blog, simplesmente dizendo aos amigos ou a quem você quiser, eu agradeceria muito. E quem lê o blog mas ainda não segue, não custa nada seguir né?

Resumindo, eu estou pedindo pra vocês serem mais participativos no blog, porque o Wonderland não é só meu, é de todos vocês. Ah! Isso tudo ai que eu pedi (videos, top 10, etc.) podem mandar pelos comentários desse post mesmo. Agradecida pela atenção,
                                                                             a autora

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

I'm back one more time

Postado por Vanessa Teixeira às 07:07 1 comentários
Não, esse post não é um daqueles textos criativos que as vezes eu faço. Ando muito sem criatividade esses dias. Além disso, estava tendo provas, e a única coisa que passava na minha cabeça era estudar. Agora posso, enfim, dizer que estou de férias...ESTOU DE FÉRIAAS!! Com as férias, espero ter mais tempo pro blog. Enquanto minha criatividade não volta, vim mostrar minhas tentativas fracassadas de desenhar roupas. Já tive vários cadernos só pra desenha-las, as vezes simplesmente desenho na última matéria do caderno, mas por mais que eu fique um tmepo sem desenhar, sempre acabo desenhando de novo. Não vou postar todas de uma vez porque se eu tiver outro surto de não-criatividade, eu posto outras roupas. Ah! Comentem, dêem notas, e me dêem idéias de "tipos" de roupas que eu posso desenhar.









E ai, qual vocês mais gostaram?


sábado, 20 de novembro de 2010

Mandy - Capítulo 22

Postado por Vanessa Teixeira às 09:29 4 comentários
   A Emily passou a aula de história do mundo toda falando sobre o encontro com o Ryan.
    -Foi perfeito amiga! A gente se beijou, jantou juntos, se beijou mais. Ele me chamou de linda! Você acredita nisso? Ryan Anderson me chamou de linda! A gente quer ir de novo na sexta e dessa vez, eu já disse a ele, você e o Toni vão com a gente. E não aceito não como resposta. Ai amiga! Eu acho que eu to apaixonada. O Ryan é tudo de bom. Foi perfeito.
     Ela ficava repitindo as mesmas coisas o tempo todo, e eu fingia que prestava atenção. Eu amava a Emily, mas isso não mudava o fato que ela falava demais. E o assunto que o professor estava dando eu não tinha aprendido muito bem lá na Califórnia.
    Califórnia. Eu nem lembrava mais de lá direito. Claro que sentia muita falta dos meus amigos e parentes, principalmente a Dani, mas com o tempo eu fui me acostumando as pessoas daqui, ao colégio, a casa, a cidade...enfim, a minha nova vida. A princípio, parecia que ia ser horrível, e na verdade a princípio, foi. Mas agora eu tinha uma amiga, dois amigos (O Ryan me perdoou, e sentava comigo, o Toni e a Emily.) e uma inimiga.Tinha uma irmã mais nova que me pedia conselhos de como conquistar garotos, e tinha a madrasta que era literalmente má. Tinha o meu pai, que continuava o mesmo. E tinha o meu namorado mais que perfeito, e também o meu meio-irmão, que me amava tanto quanto eu amava ele.
    A vida poderia sim ser boa em Houston, e finalmente essa vida estava começando a se ajustar.



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Então é isso. Esse é o fim de Mandy. Espero que tenham gostado, votem na enquete (quem ainda não votou), indiquem pros amigos, comentem, não só nesse, como nos outros posts, sigam o blog e aguardem...logo, logo, Mandy 2...eu espero, rs.

Mandy - Capítulo 21

Postado por Vanessa Teixeira às 06:10 0 comentários
    Mais tarde, a Valentina apareceu no meu quarto.
    -Meu Deus, você é...genial. Como você teve coragem de fugir de casa, pra Austin, com o seu namorado. Nossa, eu queria ter sua coragem.
    Oi? Valentina, é você mesmo? Até onde eu sabia, ela me odiava e não me suportava, e faria de tudo pra ficar longe de mim. Agora ela está...me admirando. Alguma coisa tinha.
     -É que eu gosto de um garoto da minha sala, e ele é super gatinho e tal. Mas sabe, eu sou baixinha, gordinha. Ninguém nunca olharia pra mim. Mas eu estava pensando se você não podia me ajudar, sabe, a conquistar ele.
     Eu fiquei de boca aberta...era aquilo mesmo? A Valentina estava me pedindo ajuda pra chamar atenção de um garoto? Sabe, eu nunca me dei muito bem com garotos. O Toni foi, tipo, uma benção pra mim, sabe? Não sei se eu saberia dar conselhos pra uma garota de 14 anos apaixonada. Quer dizer, se ela fosse minha amiga, tipo, de verdade, daquelas que quer ouvir a verdade nua e crua, eu diria que a primeira coisa que ela deveria fazer é entrar numa academia. Porque nessa idade, o que primeiro chama atenção de um garoto é como a pessoa é fisicamente, então seria o primeiro passo para chamar atenção dele. O Toni era gordinho e feioso, mas com o tempo, ficou o maior gato (eu que o diga). Talvez, quem sabe, a Valentina também não melhorasse com o tempo. Mas ainda assim eu não sabia o que falar para a Valentina.
    -Eu...realmente não sei o que falar.
    -Claro que sabe, você conquistou o meu irmão.
    -Eu não...conquistei o seu irmão. É uma longa história.
    -Eu quero saber então.
    Não sei porque, de verdade, mas eu contei. Acho que lá no fundo eu tinha uma pequena esperança de que um dia eu e a Valentina fossemos amigas. Não sei se ela tinha essa mesma esperança, mas parecia que ela estava realmente gostando da história. Os olhinhos verdes dela brilhavam enquanto eu contava. Quando eu terminei, ela ainda ficou um tempo de boca aberta olhando pra mim.
    -Então, você entendeu porque eu não sei como te ajudar?
    -Meu Deus!! Você é minha diva. Que história linda! Vocês dois são tão lindos juntos. Imagine só, se beijar sem querer no cinema.
    -Er...Tina, você entendeu?
    -Entendi, mas ainda assim acho que você pode me ajudar. O que eu faço pra chamar atenção dele heim?
    -Tina, eu não sei. Sei lá...seja você mesma. Comigo funcionou.
    -Eu sei, mas só eu ser eu mesma não vai adiantar. Vamos Amanda, fala, o que eu faço? Me diiz.
    Ok, aquela menina já estava começando a me irritar. Eu não sei como uma menina baixinha e gordinha, e na maioria das vezes, chata, iria conquistar um garoto popular por quem ela é apaixonada. E ela parecia não compreender isso.
    -Olha só, eu vou pensar e depois eu te digo ok?
    -Ok! Mas eu vou te cobrar viu?
    Ela soltou um gritinho agudo antes de sair do meu quarto e bater a porta com força. Dois minutos depois, o Toni bateu na minha porta.
    -O que a minha irmã queria com você?
    -Dicas de como conquistar o garoto de que ela ta a fim.
    -Minha irmã tá a fim de um garoto? Como assim, ela só tem 14 anos.
    -Toni, eu tenho 15 e já estou namorando com o meu meio-irmão.
    -Você é um caso a parte. E então...está feliz? O plano funcionou!
    Na verdade, o plano não funcionou perfeitamente. A Mônica não tinha aceitado completamente, e continuava me odiando. Mas pelo menos, ninguém ia se mudar, e isso já era uma vitória. Não queria dizer ao Toni que nem tudo estava perfeito ainda porque a alegria no rosto dele me contagiou, e me fez esquecer, por um tempo, que a mãe dele existia.
    -Sim claro! Agora a gente pode ficar juntos, não é mesmo. - fui me aproximando do rosto (perfeito) dele.
    -Uhum, sempre um bem pertinho um do outro.
    Cada vez mais eu confirmava que o beijo do Toni era o melhor beijo do mundo. Cada vez mais eu me certificava que era ao lado dele que eu deveria ficar. E era tão bom ter essas confirmações.
    -Bom, já que agora já está tudo oficializado, eu quero te dar uma coisa. Espera um minuto.
    Eu fiquei sentada na cama imaginando o que poderia ser. Ele saiu correndo do quarto, e voltou mais rápido ainda. Seja o que fosse, eu me senti meio mal por não ter nada pra dar pra ele. Mas depois eu arranjaria algo pra dar pra ele. Os braços dele estavam atrás das costas, para esconder sejá la o que fosse. Ele sentou na cama bem perto de mim e pegou minha mão.
    -Isso é só mais uma prova de como eu te amo...muito.
    Ele revelou uma pequena caixinha branca com um laço lilás. Havia ainda um cartãozinho junto, mas eu estava muito curiosa para saber o que era. Abri a caixa e senti meus olhos encherem de lágrimas.
     Era uma correntinha de prata uma pipoquinha (isso mesmo, uma pipoca) pendurada.
    -É pra representar nosso primeiro beijo, sabe, que foi no cinema. Ali foi o começo de tu...
     Eu interrompi ele dando o beijo mais apaixonado da minha vida. Era lindo. E eu tinha amado. Eu nunca pensaria em dar uma pipoquinha. Mas ele pensou. Ele me conhecia bem. Ele me amava tanto quanto eu amava ele. E nós ficaríamos juntos de agora em diante.
     -Você gostou? - não sei porque ele perguntou algo tão óbvio, mas ele perguntou.
    -É claro que eu gostei!! Não tinha como eu não gostar. Toni você é o melhor namorado do mundo.
     E beijei ele de novo, e de novo, e de novo...
                                    *****
  
    Nosso domingo foi tranquilo. Passamos o dia na piscina, alugamos uns filmes estilo "família" e assistimos todos juntos. No final da tarde, eu subi pra terminar os meus deveres, que não tinham dado tempo de terminar na sexta por causa da nossa viagem/fuga. Foi enquanto eu fazia minhas tarefas, que a Valentina veio me cobrar de novo os conselhos. Ai foi aquela pertubação de novo, e deu no mesmo porque eu realmente não tinha o que falar. A noite, contei as boas novas pra Dani. Ela ficou super feliz em saber da novidades.
    O Toni tinha concordado comigo de deixarmos a Emily e o Ryan saírem juntos sozinhos. Em vez disso, ficamos em casa jogando Wii...e eu perdi 5 vezes pro Toni no Mario Kart. Não tenho culpa se ele era viciado.
    Não tivemos nada de especial no jantar, o que foi bom porque eu não estava com fome, e não resistiria a um daqueles jantares maravilhosos que o William prepara. E foi pensando nele que eu resolvi ir até a cozinha tentar me aproximar do William. Ele estava guardando os pratos e talheres quando cheguei.
    -Oi William!
    -Olá senhorita. Deseja alguma coisa?
    -Não, não, estou bem. Meu nome é Amanda, muito prazer. - disse estendendo a mão pra ele. Ele riu.
    -Eu sei quem você é Amanda. E tenho certeza que você sabe quem eu sou.
    -É que...a gente quase não se fala, eu não te conheço muito bem. É que lá onde eu morava eu era muito amiga da nossa empregada, a Tânia. Ela sempre me ajudava quando podia e eu ajudava ela. Ficavamos fofocando na cozinha, fazíamos milshake de tarde, para comer com o cupcake que a gente também fazia. Era divertido.
    -Bem, eu não sou exatamente uma pessoa que...fofoca na cozinha. - Eu sabia disso, mas queria de alguma forma mostrar a ele que eu só estava tentando me aproximar. O William tinha um rosto bonito, com algumas rugas, mas bonito. E tenho certeza que qualquer mulher ficaria perdidinha por ele só com um olhar. Os olhos azuis poderiam perfurar um coração muito rápido...metaforicamente. Mas ele parecia ser uma pessoa simples e bondosa, e acho sim que ele poderia se tornar uma pessoa que fofoca na cozinha.
    -A quanto tempo você trabalha aqui?
    -Eu trabalho na família Campbell a anos. Nem me lembro exatamente quantos, mas gosto muito da família.
    -Jura? Tipo, de todo mundo, mesmo?
    -Sim, porque?
    Porque? Porque uma pessoa da família Campbel quase arruinou minha vida mais do que já estava arruinada, porque uma pessoa da família Campbell não queria aceitar que eu amo o filho dela e o filho dela me ama. Só isso.
    -Por nada.
    O silêncio se espalhou na cozinha como cheiro de comida recém-feita. Nesse silêncio, eu me retirei. Vi que o papo com o William não tinha dado muito certo, mas eu tentaria de novo depois.
    Subindo para o meu quarto, me bati com a Mônica que estava com uma pilha de livros na mão. Nos batemos sem querer e os livros foram pro chão. Ela me olhou com uma cara de "vou te matar" e se abaixou pra pegar os livros. Se eu ajudei? Não. Pra que? Ela já me odiava de qualquer jeito mesmo.
    Tomei um banho e deitei na cama pra ler um livro, e mais uma vez acabei dormindo.

Mandy - Capítulo 20

Postado por Vanessa Teixeira às 06:09 0 comentários
    -Pai, você é o melhor pai do mundo. Muuito obrigada mesmo.
    Dei outro abraço nele. Aliás, não me cansava de dar abraços nele. Eu estava muito feliz mesmo, e era o melhor que eu conseguia fazer para demonstrar o tamanho da minha felicidade.
    -Está bem filha, eu já entendi. Mas por que fugir? Você devia ter conversado comigo, eu iria entender.
    -Você acha que eu não tentei? Mas agora já está feito pai. Agora só falta...você sabe.
    -Eu tentei convencer ela de todas as formas, mas ela não me disse um bom motivo. Mas o Toni está conversando com ela e acredito e consiga convence-la. Agora me conte da viagem. Para onde vocês foram?
     -Nós fomos para Austin, pai.
     -Meu Deus, vocês são loucos. Eu achei que vocês tinham ido para algum hotel na cidade, ou pra casa de algum outro amigo. Não imaginaria que...Austin!
     Eu dei risada. Meu pai realmente ficou impressionado com o fato da gente ter viajado para Austin. O único problema era que se nós quiséssimos fugir de novo, não poderia ser para lá.
     -Foram de carro ou de avião? Se hospedaram aonde? Vamos me conte tudo!
     Contei tudo a ele: do hotel, do Aquarelle, o passeio no Waterloo Park, o café da manhã farto, a piscina. Só não contei, claro, do que aconteceu a noite. Essa parte ele não precisava saber.
     Eu fiquei feliz em contar tudo a ele. A gente estava se aproximando e nossa relação estava melhor. Se fosse antigamente, eu não diria nada, e só diria que a viagem foi boa. Mas as coisas estavam mudando, e pra melhor.
     Depois de contar tudo a meu pai, o Toni e a mãe dela ainda estavam conversando. Eu subi para o meu quarto e me joguei na cama box. Lar doce lar.
     Fui tomar um daqueles meu banhos bem demorados de espuma na banheira pra relaxar. Foi um dia estressante, mas foi bom ao mesmo tempo. Tudo indicava que eu e o Toni ficaríamos juntos, e nada poderia poderia me deixar mais feliz naquele momento.
    Acho que dormi na banheira. Ok, eu dormi na banheira. Fui acordada pelo toque do meu celular. Era a Emily.
    -E ai como foi seu dia?
    -Oi Emily, como vai você, eu vou bem, obrigada por perguntar.
    -Tá, tá. Pule pra parte relacionada a você, ao Toni e seus pais.
    Eu contei a história toda pra ela, inclusive a parte da Mônica. Mas mesmo adorando a Emily, não contei a ela a parte relacionada a mim, o Toni, a cama...enfim, já deu pra entender. Não sei o que tinha dado nela, mas ela ficou calada até eu terminar. Percebi que a Emily era uma ótima amiga. Apesar de adorar falar, ela já havia me perdoado 2 vezes, e sempre me ajudava quando eu precisava.
    Mas enfim, quando terminei de contar, ela falou tudo que queria ter falado enquanto eu falava, só que ela se segurou pra não me interromper. Fiz o mesmo que ela, e fiquei quieta até ela terminar, só que ela demorou um pouco mais do que eu falando. A questão é que ela nos apoiou, nos desejou sorte, e ainda me contou uma novidade. Na noite passada, o Ryan tinha ligado pra ela. Ele adcionou ela no msn, eles conversaram, e tinham marcado de ir ao cinema juntos.
    -Emily, isso é incrível!
    -Eu sei! Ai eu pensei se você e o Toni não querem ir junto.
    -Não sei Emily. A ultima vez que fomos nos quatro pro cinema não deu muito certo, lembra? E é sua chance de ficar só com ele, sem ter nada nem ninguém pra atrapalhar. Eu adoraria ir, mas acho que dessa vez não.
    -Você tem certeza? Tipo, vocês poderiam não ir com a gente, mas a gente sem querer querendo se encontraria lá e tal.
    -Eu vou falar com o Toni, mas acho que ele vai dizer o mesmo que eu.
    -Eu ia adorar ter vocês dois como companhia. Ai depois a gente saia pra comer alguma coisa.
    -Eu vou falar com o Toni e te ligo mais tarde.
    -Vou ficar esperando viu.
    Eu queria ir pra ver a Emily, pra ficar mais um pouco com o Toni e quem sabe, me desculpar de novo do Ryan. Ele parecia ser legal, mas eu tinha começado com o pé esquerdo com ele. Mas ainda assim, acho que seria muito melhor pra Emily ir sozinha, pelo menos no primeiro encontro. O Toni que ia decidir se iámos ou não.
    Terminei o meu banho, me vesti e fiquei assistindo TV no quarto. Depois de um tempo, O Toni bateu na minha porta.
    -Entre.-disse
    Ele entrou sério, mas não conseguiu se segurar por muito tempo, e logo estava sorrindo mais do que criança quando ganha presente.
    -Eu consegui.
    Eu pulei da cama e fui correndo dar um abraço nele. Ele me rodou no ar e depois me beijou. Ele havia conseguido! A gente tinha conseguido.
    Eu e o Toni poderíamos ficar juntos, ninguém ia ter que se mudar, nem mudar de colégio.
    Eu estava me sentindo a garota mais feliz do mundo.
    -Então, me conta como foi.
    -Foi meio difícil. Demorou pra ela entender que eu te amava e tal. E eu acho que ela não gosta muito de você.
    -Conte-me uma novidade.
    -Mas depois de tanto insistir ela desistiu. Ai eu carreguei ela, dei mil beijos, disse que era a melhor mãe do mundo, e ai pronto.
    Nessa hora, meu pai entrou no quarto e se deparou comigo e o Toni se beijando.
    -Hum...querem que eu volte mais tarde?
    -Não pai pode entrar.- me soltei do Toni e fui dar outro abraço no meu pai.- Eu já disse obrigada?
    -Já, milhões de vezes, filha. Mas olha só. Vamos impor algumas regras aqui ok.
    -Como o senhor quiser.
    Não vou mentir que eu já esperava algo do tipo, mas só de morar no mesmo teto que o Toni e estudar no mesmo colégio, eu já estava feliz.
    -Primeiro, e acho que mais importante, nada de beijos na frente do resto da família. Por favor nos polpem de ver essas cenas...calientes.
    Eu e o Toni demos risada.
    -Outra coisa importante: não quero saber de Toni aqui no quarto da senhorita, e vice-e-versa. - Como meu pai é inocente. - Quando saírem, terá hora de voltar.
    -Isso sempre teve pai.
    -Mas agora eu vou ser mais rigoroso com isso. E...por enquanto é só isso. Mas se vocês saírem da linha...
    Eu e o Toni ficamos parados olhando pro meu pai esperando dizer o que aconteceria. Mas aparentemente nem ele sabia.
    -Tá, saiam da linha que eu penso o que eu faço com vocês.
    Todos demos risadas, demos um abraço grupal (brega, sei) e descemos todos juntos. A Mônica estava penteando o cabelo da Valentina e a Valentina estava brincando no iTouch. Todos os olhares se voltaram pra gente. O olhar da Mônica era de raiva, do meu pai de orgulho (do que eu não sei, mas era como eu estava vendo ele) e da Valentina era de...ah é, ela não estava olhando pra gente, então deixa pra lá.
    -O jantar está servido.
    Eu até tinha me esquecido que eu tinha um mordomo. Aliás, eu tinha me esquecido que eu tinha uma vida. Isso tudo porque agora, o Toni era minha vida. Pode parecer algo muito...intenso vindo de uma adolescente, mas eu me sentia daquele jeito.
    O jantar, como sempre, tinha um cheiro maravilhoso. E o sabor correspondia ao cheiro. Sinceramente, eu nem sei o que eu havia acabado de comer, mas sei que era bom.
    -Ao Toni e a Amanda. - brindou meu pai com um sorriso generoso no rosto. A Mônica repetiu sem animo nenhum, e a Valentina falou mais animada do que todos nós juntos. Olhei nos olhos do Toni e disse:
    -A nós.
    -A nós.
    E brindamos.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Mandy - Capítulo 19

Postado por Vanessa Teixeira às 04:26 0 comentários
   Acordamos as 10h. Achei que tivesse sido um sonho, mas não foi. Quando abri os olhos e vi os olhos verdes do Toni me fitando, percebi que foi real.
    Muito real mesmo.
    -Bom dia.
    -Bom dia.
    Eu sabia o que acontecerá na noite passada, mas tudo correu numa naturalidade que eu nem me senti...esquisita na manhã seguinte.
    -Vamos levantar para tomar café da manhã, dorminhoca?
    -Vamos.
    Me levantei, e fui logo pro espelho ver a situação. E só então percebi que eu estava, bem, sem roupa. Nenhuma.
    -Ai meu Deus, Toni. Fecha o olho.
    -Hahaha, calma Mandy. Se você faz questão.
    Só então lembrei que Toni já tinha me visto nua, mas enfim.
    Nos arrumamos rápido e descemos para o restaurante. O café era super diversificado, e eu não sabia por onde começar.
    -Mandy, não esqueça que hoje temos que ligar pra nossos pais e começar a chantagem.
    -Eu não vou esquecer.
    Depois de comer um dos melhores cafés da manhã da minha vida, voltamos pro quarto, e eu comecei a me preparar psicologicamente para dar a notícia a Mônica e ao meu pai. O Toni estava sendo o Toni de sempre, nem parecia que daqui a alguns minutos iria ligar pra a mãe dele e dizer que tinha fugido de casa para ela aceitar o namoro dele com a quase irmã dele.
    -Está pronta?
    -Na verdade, na verdade, eu não to não, mas não tem jeito.
    O Toni discou o número, depois de alguns segundos alguém atendeu.
    -Oi mãe.- pausa pra a Mônica fazer o escândalo dela.- Eu vou vem sim. Olha só. Chama o seu noivo querido pra perto de você, e coloca no viva-voz por favor.-Mônica falando.-Você já vai saber o que é. Chama ele.
    Cada vez que ele falava, mais tensa eu ficava. Até que meu pai chegou e senti uma bola de boliche se instalar dentro de mim. Toni colocou no viva-voz.
    -Bom, eu não sei por onde começar...tem uma pessoa querendo falar com vocês.
    Eu arregalei o olho e olhei pro Toni. Eu estava um poço de nervosismo, e ele pede pra eu falar? Mas agora não tinha mais jeito. E de qualquer forma, mais cedo ou mais tarde eu iria ter que dizer alguma coisa. Eu só preferia que fosse mais tarde, mas enfim.
    -Hum...o-oi pai, oi Mônica. É a Ma-Mandy.
    -Mandy? É você mesmo filha?
    -Sim sou eu pai. A questão é a seguinte...- eu parei, respirei fundo, o Toni olhou pra mim, fez um sinal de sim com a cabeça e me deu um beijo. -Pai...eu e o Toni fugimos juntos, e nós só vamos voltar se vocês aceitarem nosso namoro.
    Silêncio. Tensão. Medo. Pavor. A bola de boliche tinha se transformado numa de basquete, talvez até aquelas de Pillates, só que bem pesada.
    -Mãe?
    -Pai?
    Eu e o Toni nos olhamos, e eu vi a preocupação no olhar dele. Ou estávamos muito encrencados, ou...estávamos muito encrencados.
    -Vocês o que?
    -Olha só pai...- "Não chora Amanda, não agora por favor" pensei pra mim mesma. - nós fugimos para...um lugar que eu não vou dizer onde é. Nós fugimos juntos porque nós queremos que vocês aceitem no namoro. Vocês tem que entender que a gente se ama. E não vejo problema nenhum em morarmos juntos, ou estudar na mesma escola. Poxa vida pai. Você sabe que a gente não escolhe quem ama, e sem querer eu fui gostar, aliás amar, o meu meio-irmão. Mas na verdade, ele nem é meu irmão. Ele é meu namorado. E seria muito importante pra gente que vocês aceitassem isso.
    Mais silêncio.
    Mais lágrimas, minhas claro.
    Abracei o Toni de novo e deixei as lágrimas cairem com vontade. Eu ainda não tinha pensado na possibilidade deles não aceitarem. E ai? O que iríamos fazer? Não poderíamos ficar num hotel em Austin pra sempre.
    -Minha filha, eu...eu não sei o que dizer.
    -Diga que sim pai. Diga que aceita, que tudo vai ficar bem. Nós voltamos até hoje mesmo se vocês aceitarem. Mas por favor, aceitem.
    Se antes eu teria me importado do Toni me ver chorando quando me disseram que a gente viria pro Texas, agora eu já não me importaria mais. Porque ele estava me vendo chorar o dobro daquilo.
    -Eu e a Mônica vamos pensar. Vamos conversar a respeito, e ver o que se pode ser feito. Mais tarde eu ligo.
    -Nós ligamos. Na hora do almoço. Porque...se vocês decidirem aceitar, nós já partimos a tarde.
    -Tudo bem filha, eu...- eu achei que a ligação tinha caído ou algo do tipo, mas dois segundos antes de desligar meu pai falou bem baixinho. - eu te amo, filha.
    Desliguei o telefone e desabei em lágrimas. O Toni foi a pessoa mais paciente do mundo. Me abraçou, me dizia umas piadas sem graça pra tentar me animar, mas eu não estava para piadas.
    Decidimos ir para a piscina do hotel, pra tentar esquecer o que tinha se passado e relaxar um pouco. Eu não consegui relaxar muito, mas o Toni, acho que sim. Pelo menos, eu pude ver toda a perfeição do Toni...sem camisa. Quer dizer, eu sabia que ele era forte e malhava e tal, mas nunca tinha visto ele sem camisa. Não vou dizer de novo que ele era lindo e perfeito. Não vou. Eu juro.
    Ele era lindo e perfeito.
    E ele era meu.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Friendship

Postado por Vanessa Teixeira às 10:19 0 comentários
Sendo o amor algo tão difícil de definir, não podemos esquecer de falar daquele amor de irmão, mas que na verdade está presente entre você e um ou vários amigos. As vezes nem o melhor namorado do mundo, nem a melhor mãe ou melhor pai te entendem tanto quanto aquela pessoa. As vezes, você conhece a pessoa desde a epoca das chupetas, outros entraram na sua vida a pouco tempo e te conquistaram da mesma forma. Você pode ter muitos, ou ter muito poucos. Mas o que importa mesmo é se aquela pessoa é confiável ou não, se aquela pessoa vai estar do seu lado sempre, seja num momento bom ou ruim da sua vida. O que importa mesmo é se aquela pessoa é sua amiga de verdade. O difícil é definir "amigo de verdade". Quem souber uma definição adequada por favor me diga, porque eu ainda não conheço uma realmente boa. O importante no momento é você saber quem são aqueles que merecem sua confiança. Outras vezes, seu amigo esta longe de você. As vezes sempre esteve, outras vezes, estava perto de voce, mas voce só percebeu que ele/ela era necessário no seu dia-a-dia quando ele/ela partiu. Por isso, dê valor a cada momento da sua vida, pois ele será único, e dê também valor as pessoas que participam desses momentos, pois você nunca sabe quando você vai ter que dar adeus.

Dreams

Postado por Vanessa Teixeira às 09:48 0 comentários
Ela acordou assustada. O escuro não permitia que ela enxergasse nada. O medo a invadiu. Tinha certeza de que não fora um pesadelo. Não, nunca um pesadelo. Na verdade, não queria nem que fosse um sonho. Queria que fosse realidade.
Um tempo se passou, ela fechou os olhos e adormeceu rapidamente. E sem que ela quisesse, o sonho voltou.

A carta estava nas suas mãos. Era o último dia, a última chance dela dizer tudo que queria. Talvez nunca mais ela o visse novamente. Logo ele partiria, e se ela não fizesse aquilo naquele momento, não poderia fazer nunca mais.
Chamou-o num canto. O coração batia mais rápido do que nunca, milhões de coisas passavam por sua cabeça, o nó no estomago só aumentava. Logo eles estavam a sós. Ela olhava nos olhos deles esperando que algo saísse de sua boca. Mas o discurso que parecia ter ensaiado a dias, semanas, talvez até meses; tinha desaparecido. Ele esperava, curioso para saber o que aconteceria a seguir. Sem que quisesse, as palavras saíram de sua boca. Ela entregou a carta a ele, mas o fez prometer que só leria mais tarde, sozinho. Fechou os olhos deles e disse que iria pegar outra coisa. Um presente. Mas não precisava. Tudo que ela precisava estava ali com ela. Ele, com os olhos fechados, não notou nada até o momento em que seus lábios se tocaram. Foi rápido, mas foi especial; foi o tempo necessário para ele entender. Ela se afastou, olhou nos seus olhos e saiu. Porém algo segurou o seu braço a impedindo de ir.
 -Eu também tenho um presente.
E ele a beijou novamente.




                                                     Não consegui escolher uma foto só.


Ela acordou assustada. O medo a invadiu. Tivera o mesmo sonho duas vezes seguida. Tudo indicava que seria realidade. E se dependesse dela, seria.




Ps: isso é só uma história, viu Torrada? :)

Unhas de fadas

Postado por Vanessa Teixeira às 08:51 1 comentários


Eu já indiquei o Menina de Salto e o Imagine. Agora, vou indicar o blog da @cahriibeiro, o Unhas de Fadas. O nome já diz sobre o que é o blog: esmalte. Ela me indicou e claro que eu tinha que fazer o mesmo, por isso...
Sigam, sigam sigam!

Mandy - Capítulo 18

Postado por Vanessa Teixeira às 08:09 0 comentários
    No colégio eu combinei com a Emily minha (não)ida a casa dela. Eu só iria passar em casa, pegar minhas coisas e ir pra lá. O Toni passou a manhã toda perguntando se eu tinha certeza do que eu estava fazendo, dizendo que a gente podia dar outro jeito, mas eu não dei ouvidos. Essa era a única forma de eu ficar com ele.
    Eu cheguei em casa e corri para o meu quarto. Minhas malas já estavam prontas, então foi só pega-las, dar um beijo no velho, digo, no meu pai, e sair.
    A Mônica me levaria até a casa da Emily, e de lá ela ia pro salão se emperequetar toda pra tentar ficar menos feia. O carro da Mônica era vermelho, bem berrante e chamativo, a cara dela. Por sorte, a casa da Emily não era tão longe, e logo eu poderia sair da vassoura vermelha da bruxa.
    -Eu avisei a você para não ficar de gracinhas com o meu filho. - disse a Mônica na metade do caminho. - E eu disse que você sofreria as consequencias.
    -Tá, tá já sei Mônica. Você ganhou, tá legal? Eu vou ficar longe do Toni, não vou mais ver ele, e vou ser infeliz. Satisfeita? Agora deixe eu sofrer em paz por favor.
    -Como quiser.
    O resto do caminho foi em silêncio. A única voz que se ouvia no carro era da Celine Dion, a "diva" da Mônica.
    A casa da Emily também era grande, não tanto quanto a minha, mas grande. E era muito bonita por sinal. A mãe dela gostava de decoração, e por isso fazia questão de uma casa arrumada.
    Saí correndo do carro e fui logo para a entrada da casa da minha albina favorita. A Emily não demorou de atender, e me recebeu calorosamente. Deixei minhas malas no andar de baixo e subimos para o quarto dela. A Emily era uma pessoa muito organizada, e o quarto estava todo arrumado, diferente do meu, que vive bagunçado e com coisas espalhadas por todo canto. Mas isso é só um detalhe.
    Meia hora depois o Toni chegou. Eu me despedi da Emily e fui correndo pro carro. Eu estava muito animada com o plano. Talvez animada até demais. Sentei no banco do carro e dei um beijo demorado do Toni.
    -Você tem certeza disso? A gente ainda pode voltar e pensar em uma outra forma.
    -Toni, eu só tenho certeza que quero ficar com você, e que essa é a única forma. Relaxa, tudo vai sair como planejamos. Vai ficar tudo bem.
    Dei outro beijo nele e girei a chave. Ele soltou o freio de mão e nós partimos em direção a Austin. Seria uma viagem de 3 horas no máximo. Eu havia feito uma playlist bem romântica e ao mesmo tempo animada no ipod. Conectei ao carro e fechei os olhos, no intuito de sentir a voz da Taylor Swift dentro de mim. Eu, de alguma forma, sabia que estava fazendo a coisa certa. Nem o papai nem a Mônica poderiam mudar meus sentimentos pelo Toni, e se eles não aceitavam, eu ia lutar para que aceitassem.
     Paramos duas vezes para ir ao banheiro e abastecer, mas logo estávamos a 10 km de Austin, e a minha ansiedade só aumentava. O Toni continuava centrado na estrada, e uma vez ou outra cantarolava alguma música que tocava e ele conhecia.
     Chegamos em Austin e fomos direto para o hotel. Toni conhecia o caminho, já tinha vindo antes aqui com a mãe. A entrada do hotel, como esperado, era grande e chique, assim como a recepção. Fizemos o Check-in e fomos para o nosso luxuoso quarto. Os funcionários estranharam o que dois adolescente de Houston faziam sozinhos em Austin em um Hotel daquele. E o quaEra perfeito claro.
    Liguei o laptop que trouxemos de casa e me conectei na internet. Por sorte a Dani estava online, e contei a ela aonde eu estava. Ela ficou surpresa por saber que eu realmente tinha feito aquilo. Quem também estava online era a Emily, que quis saber logo se tudo tinha corrido bem. Enquanto eu dava sinal de vida as minhas amigas, o Toni perguntava ao pessoal do hotel um bom lugar para a gente jantar. Claro que de primeira eles disseram que o restaurante do hotel era muito bom e tal, mas eu disse ao Toni que queria conhecer Austin, e não o restaurante do hotel que de um jeito ou de outro eu conheceria no dia seguinte de manhã no café.
    Decidimos então ir ao Aquarelle, um restaurente frances pequeno, porém muito chique. Me arrumei toda pra não fazer feio. E o Toni também.
    -Você está...perfeita. - Agora diga quem não se derrete com um homem desse.
    -Você também.
    O restaurante ficava a 5 min do nosso hotel, então não demorou para que chegássimos. Era tudo muito lindo. Acabamentos em madeira quente, iluminação, tecidos, porcelana personalizada, talheres franceses e taças de cristal, tudo com um toque frances. Eu comi bastante, mas os nomes dos pratos são muitos complicados. Sei que comi um que tem mexilhão.
    O jantar foi perfeito, e eu estava me sentindo super bem ao lado do Toni. Pagamos a conta, e fomos passear no Waterloo Park. A noite estava linda, e naquele momento eu percebi que eu não só amava o Toni...eu estava apaixonada por ele.
    Voltamos pro hotel mais ou menos umas onze horas da noite. Eu não estava com sono então fui assistir tv. Como já era tarde, coloquei logo minha pijama e escovei meus dentes. O Toni fez o mesmo e se deitou comigo.
    Ficamos deitados juntos agarradinhos, o que fez eu me sentir a garota mais feliz do mundo.
    -Toni, eu...
    -Você...
    -Eu estou amando tudo. Não poderia estar mais perfeito. Eu...eu te amo. Muito mesmo.
    -Eu também te amo, e você já sabe disso.
    Eu me sinto uma criança boba quando estou com o Toni, principalmente quando ele me beija. Mas naquele momento eu me sentia um bebê. Eu nunca tinha me sentido daquele jeito, mas agora eu sabia que meu lugar era com o Toni.
    O beijo foi mais longo do que eu esperava, e mais gostoso também. Mas eu ainda não tinha percebido que a mão do Toni estava um pouco abaixo das minhas costas, e minha perna em cima dele.
    -Desculpa. - disse ele
    -Não, tudo bem.
    E voltamos a nos beijar.
    Só que foi um beijo um pouco mais intenso do que o normal.
    O resto, você já deve saber.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Mandy - Capítulo 17

Postado por Vanessa Teixeira às 10:04 0 comentários
    O Toni ficou um bom tempo parado olhando pra mim com cara de "Você é louca!".
    Eu nunca tinha pensado nessa hipótese. Quer dizer, como não pensei antes? O Toni já pode e sabe dirigir, ele tem um carro, a família dele é rica então a gente poderia pegar um pouco de dinheiro emprestado por uns tempos, sacou a idéia? A gente foge, e diz que só volta se deixarem a gente ficar junto. Seria só por uns dias, o suficiente pra fazer o meu pai implorar pra a gente voltar.
     O Toni é um gênio. Fato.
     -Mandy, eu só estava brincando quando eu disse que a gente poderia fugir. Nós não podemos fugir. Essa é a idéia mais idiota, estúpida, sem noção e ridícula que eu já ouvi na minha vida. Não mesmo. A gente vai ter que achar uma outra maneira.
    -Toni não tem uma outra maneira. Seria só por uns dias, até eles implorarem que a gente volte. Você pode dirigir, sua família tem dinheiro, você até tem o seu próprio carro. O que poderia dar errado?
    -Olha só, essa idéia é insana. Pense direito nisso. Eu acho que não é a coisa certa a se fazer. Mas eu farei tudo que for preciso pra ficar com você. Eu vou pro meu quarto pra evitar problemas. Boa noite Mandy.
    Ele deu um beijo na minha testa e já estava em direção a porta, mas eu me levantei e fiz uma coisa que acho que nunca na minha vida eu faria.
     Eu puxei ele pra mim e o beijei. Tipo, beijei mesmo.
     Ele retribuiu o beijo. Aliás, que beijo bom. Eu já estava com saudade dele. E do beijo dele.
    Passei a noite toda pensando na minha fuga. Aliás, nossa fuga. Eu ainda achava uma boa idéia, não importa o que o Toni disesse. Eu só tinha que pensar a que horas e que dia nós fugiríamos, e pra onde iríamos. Eu tinha que deixar um bilhete pra eles e dar um jeito de conseguir dinheiro. Seria melhor que nós saíssimos a noite. Não podiamos ir muito longe.
    Tá legal, admito. Tem muita coisa pra pensar. Mas isso não significa que desisti. Só tenho que convencer o Toni.
    A noite falei com a Dani, e contei tudo a ela. Claro que ela também falou que essa idéia era insana, perigosa e blá, blá, blá. Mas depois que expliquei melhor a história acho que ela se convenceu um pouquinho. Eu não estava ligando mais pra o que os outros falavam. Agora, meu único próposito era o Toni, e eu faria de tudo pra ficar com ele.

                                   **********

    Eu já estava decidida, e nada me faria mudar de idéia. O Toni continuava a dizer que eu era louca e tal, mas aceitou. Já estava quase tudo pronto pra nossa fuga, e o plano era o seguinte: Eu vou fazer minhas malas e vou dizer que vou passar o fim de semana na casa da Emily, um último fim de semana com minha única amiga aqui em Houston sabe. O Toni vai dizer que vai passar na casa de um outro amigo dele aí. Mas não vamos pra nenhum desses lugares. Quer dizer, eu vou pra casa da Emily, e o Toni me busca lá, aí nós vamos para Austin, a capital do Texas. 267 km em 3h, só pra ter uma idéia. Nos hospedaremos no Sheraton Austin at the Capitol, um hotel chiquerérrimo que tem lá. Passamos uns dias lá e vamos dando notícia para os nossos pais por telefone. E quando eles decidirem aceitar nosso namoro, voltamos.
    Sou uma gênia ou não sou?
    Na quinta a noite eu repassei o plano com o Toni. Já tinhámos feito reservas no hotel, abastecido o carro, sacado e dinheiro e pegado os cartões de crédito, carregado os celulares e arrumado as malas. Estava tudo pronto e nada daria errado.
    Espero.

domingo, 14 de novembro de 2010

Mandy - Capítulo 16

Postado por Vanessa Teixeira às 08:00 0 comentários
    Deixei que ele entrasse. Claro! Não podia não deixar meu pai entrar no meu quarto. Mas enfim. Ele ficou calado por um tempo, sentou-se na beira da minha cama e olhou pra mim com cara de desapontamento.
    -Amanda, eu quero que você me explique mais uma vez o que foi o que aconteceu.
    Eu nunca tinha visto meu pai tão sério, talvez até mais do que quando ele foi me falar que iríamos nos mudar. Eu contei a ele tudo, com detalhes. As vezes eu parava e pensava "Porque eu to contando isso a ele?",  mas eu não podia mais esconder nada dele se eu quisesse ter uma miníma chance de ficar com o Toni. Ele não falou nada até eu terminar, ficou sério o tempo todo e quando terminei de contar toda a história, ele ainda ficou um tempo em silêncio.
    -Amanda - Detalhe: ele só me chama de Amanda quando é realemnte sério. - eu conversei com a Mônica sobre a situação, e nós chegamos conclusão que não podíamos deixar a situação como está. O Toni é praticamente sue irmão. Você não pode beija-lo, muito menos se apaixonar por ele. Essa idéia é ridícula.
    -Papai, a gente não escolhe por quem se apaixona, assim como a gente não escolhe a família. Me desculpe se eu errei. Eu tentei esquecer o Toni. Juro que tentei. Mas não dá. Eu...eu o amo papai. E o Toni também me ama. Não a nada que vocês possam fazer.
    -Na verdade, tem sim.
    Claro que a esse ponto eu já estava com os olhos cheios de lágrima. O que ele e a Mônica poderiam fazer para separar eu e o Toni? A gente morava junto. Não tinha como separar a gente. Acho.
    -Amanda, eu e a Mônica vamos mandar o Toni pra morar com os avós e você vai mudar de colégio.
    Minha primeira reação foi chorar. Quer dizer, o que mais eu podia fazer? Nada! Minha vida tinha acabado. Eu perderia minha única amiga aqui, e o meu namorado também.
    Ah sim, e o meu pai ainda teve a cara de pau de me abraçar e dizer:
    -Desculpa filha, mas estamos fazendo isso para o seu bem.
    Sério, me segurei pra não rir.
    Aonde que eu ia ficar bem sem o Toni e a Emily? Principalmente o Toni. Meu pai tava louco, definitivamente. Mas a questão é seguinte: eu estava morrendo de ódio de meu pai, por isso, depois do abraço dele, eu me levantei, soltei um berro, e expulsei ele do meu quarto. Tipo, expulsei mesmo. Eu estava com muita raiva dele. Ele já tinha colocado a Mônica na minha vida, o que foi horrível, mas agora ele quer tirar o Toni.
    Meu pai ficou super assustado comigo. Sabe, eu estava chorando, eu estava apaixonada pelo filho da minha madrasta, eu ia perder minha única amiga de Houston. E boa parte dessas coisas foram causadas por causa do meu pai. Então, porque eu tinha que ser legal com ele? Não, eu não tinha que ser legal com ele.
    Depois que o meu pai saiu, quer dizer, foi expulso do meu quarto, eu me joguei na cama, chorei demais, e acabei dormindo.
    E o que se seguiu depois foi a pior semana da minha vida.

                                     **********
  
    A Emily tentou de tudo quanto é jeito me animar, mas não conseguiu. Eu não tinha animação nem pra andar. Eu estava péssima.
    O papai já devia estar irritado comigo. Sempre que ele falava comigo, eu o ignorava, assim como eu fazia com a Mônica. Quando eu passava pelo Toni, meus olhos já se enchiam de lágrimas. Não nos falavamos mais, e o clima na casa estava péssimo.
    Fora isso, Jennifer tinha voltado com o Ryan. Mas se o conheço bem, quer dizer, não o conheço tãão bem assim, mas o suficiente pra achar que ele não voltaria com a Jennifer assim, tão fácil. Mas isso a gente deixa pra depois. O fato é que a Jennifer está se sentido a tal e que ela estava super feliz porque tinha conseguido arruinar minha vida.
    Uma semana depois da notícia, meu pai e a Mônica já tinham aprontado quase tudo para a saída do Toni de casa, e minha mudança de colégio. O Toni até propos de ele trocar de colégio e eu ficar no HHS, mas o meu pai não deixou, porque assim os dois sofriam as consequências, quer dizer, o Toni ia se mudar da nossa casa, e eu ia mudar de colégio.
    A tarde, passei pelo Toni no corredor.
    -Mais tarde preciso falar com você.
    -Mas Toni, você sabe que eu não posso falar com você.
    -Não durma cedo.
    -Mas...
    Ele não deixou eu falar. Desceu as escadas depressa e saiu. Vou admitir que fiquei morrendo de curiosidade de saber o que é, o que o Toni poderia querer falar comigo?
     O dia passou devagar. Deve ser por eu querer saber o que o Toni queria falar. Mas sobrevivi ao meu mal-humor e ao meu cansaso, até que, quase meia-noite, horário que meu pai e a Mônica iam dormir, o Toni bateu na minha porta. Eu fui correndo abrir, quase tropecei na bolsa jogada no meio do quarto, mas cheguei.
    Quando ele entrou e eu fechei a porta, eu o abracei. Tipo, um abraço daqueles muito forte sabe, como se você não quisesse soltar mais. Na verdade, eu não queria soltar mais o Toni, mas enfim.
     Logo eu já estava chorando de novo e o Toni tentando me acalmar. Tentei engolir o choro logo pra ele me dizer seja lá o que ele queria dizer.
     -Mandy, eu tava pensando em alguma forma de a gente sair dessa situação.Tá super difícil, mas tem que ter uma brecha.
    -Não tem Toni. Acabou! A Jennifer conseguiu o que ela queria e o meu pai também. Não tem mais o que fazer.
    Já falei que minha voz fica horrorosa quando eu estou chorando?
    -Mandy, tem que ter. Não existe plano perfeito, ou sei lá o que. Mas tem que ter um jeito, nem que esse jeito seja a gente fugir. Para de...
    -Isso! Toni, você é brilhante!
    -Eu sou?
    -Sim você é. Toni, vamos fugir!

sábado, 13 de novembro de 2010

Mandy - Capítulo 15

Postado por Vanessa Teixeira às 04:56 0 comentários
   A Emily ficou um bom tempo me dando idéias de como eu podia dar a notícia a meu pai e a megera, porém nenhuma das idéias eram muito boas, o que só me deixou mais frustrada e nervosa.
    Quando contei a Emily, o que aconteceu depois que ela saiu, ela quase deu um berro. Só não deu porque eu pisei no pé dela. Mas enfim. Isso não importa. O que importa é: eu estou namorando com o filho da minha madrasta e não sei como falar isso para o meu pai, muito menos pra mãe do garoto.
    Quando a aula terminou, o Toni já estava na porta da sala. Ele me acompanhou até minha próxima aula e deu mais idéias para o plano "Como falar aos nossos pais que estámos namorando?".
    -Eu pensei na gente pagar um jantar pra nós quatro e aí contamos. Ai é bom que, já que vamos estar em um ambiente público, principalmente a minha mãe, não vai poder fazer um escandalo, sabe, pra não pagar mico.
    A idéia do Toni era boa, mas não tenho certeza de que a Mônica teria vergonha de berrar com a gente mesmo que estivesse no Oscar ou algo do tipo.
    Mas tive que sair dos meus pensamentos quando o Ryan veio falar comigo.
    -Mandy, posso falar com você rapidinho? - Concordei com a cabeça e segui ele até um canto da lanchonete. - A Jennifer me falou...coisas hoje. Sobre você. - Ele deu mais uma pausa, como se estivesse planejando tudo que fosse falar, cada palavra, cada virgula, cada entonação. - Ela me disse que você estava me traindo, com o Toni. Eu não acreditei claro, você não faria um coisa dessas que eu sei. - Vendo que eu não respondi nada ele completou. - Ou faria?
     O que fiz em seguida foi contar tudo a ele, sem tirar nem acrescentar nada. O Ryan era indiferente pra mim agora. Eu não me importaria se ele morresse de raiva de mim. Já que eu já estava numa encrenca gigante, o Ryan me odiar seria só um detalhe.
    Ele também não falou nada até eu terminar e para minha surpresa, sabe o que ele fez quando eu terminei?
    Ele simplesmente me deu as costas e saiu andando sem falar nada.
    Ou seja, eu não faço a mínima idéia se ele me odeia, ou me perdoa, ou algo do tipo.
    Ryan, eu ainda não sei ler mentes, querido!
    Voltei para a mesa. Contei ao Toni a cena que se passara, e ele nem ficou tão surpreso quanto eu.
    -Calma, que você acaba descobrindo.
    Disso eu já sabia, o problema era como eu descobriria.
    Aliás, descobri quando cheguei em casa e encontrei a Jennifer, o Ryan, a Mônica e o meu pai conversando. Ou seja, encrenca.
    -Amanda Thompson, precisamos conversar.
    O jeito que meu pai falou isso, foi igual a como ele falou pra mim que iríamos nos mudar.
    Só que pior.
    -Amanda, essa adorável garota e esse adorável garoto acabaram de nos contar coisas absurdas sobre você e o Toni. E sei que é tudo mentira, pois confio em vocês dois. Mas queria ouvir isso da boca de vocês antes de dispensa-los.
    Eu olhei pro Toni e o Toni olhou pra mim. Eu já havia mentido pra meu pai antes, mas não sei se conseguia agora. Mesmo depois de toda a bagunça que esse romance tinha provocado, eu não queria mante-lo escondido. Principalmente do meu pai.
    -Não sei o que eles falaram exatamente pai. Mas uma parte é verdade.
    -Que parte Amanda?
    Cada vez que meu pai falava mais nervosa eu ficava. Como eu ia dizer isso a ele. Como eu ia explicar a meu pai que beijei o Toni no cinema? Como iria dizer que ele me beijou nessa mesma noite antes de dormir? Como iria dizer que nos beijamos no corredor do colégio, quando o Toni ainda estava "ficando" com a Emily? E pior...
    Como iria dizer a ele que estávamos namorando?
    -Mãe, olha, - O Toni tomou coragem e começou a falar. - eu vou ser bem rápido e claro: eu amo a Mandy. Eu estou apaixonado por ela. E ... nós já estámos namorando. E eu preciso que vocês aprovem isso, afinal não se escolhe quem se ama.E nós nem somos irmãos. É algo que poderia acontecer com qualquer um. E eu, espero que vocês entendam.
    Ninguém falou nada por um bom tempo. A Mônica estava pasma, e parecia que ia chorar. O meu pai estava com a cara séria e olhava de mim para o Toni e do Toni para mim. A Jennifer estava com cara de...Jennifer, digo, metida, orgulhosa, chata, antipática e, na ocasião, vitoriosa. E o Ryan estava com cara de quem fez a coisa mais errada do mundo, digo, contar aos nossos pais sobre o que aconteceu.
    Depois de um bom tempo em silêncio, achei que alguém falaria alguma coisa. Mas na verdade, o meu pai saiu em silêncio e subiu as escadas em direção a seu quarto. A Mônica foi logo atrás, deixando eu, o Toni, o Ryan e a Jennifer sozinhos na sala.
    -Porque vocês fizeram isso? - Ah, eu perguntei isso já chorando, só pra constar. - Principalmente você Ryan. Eu pedi desculpas, não foi por querer que beijei o Toni. Não foi por querer que me apaixonei por ele. Já era de se esperar um comportamento desse tipo da Jennifer, mas você? Eu achava que você era...diferente.
    Não acredito que estava chorando ali na frente do Ryan e da Jennifer como se fosse um bebê faminto. O Toni me deu mais um daqueles abraços reconfortantes dele, o que foi bom por dois motivos. Primeiro que eu realmente me sinto melhor com os abraços do Toni. E segundo que a Jennifer deve ter se comido de raiva.
    -Jennifer, vai embora. - Pediu o Toni.
    -Não, obrigada, estou muito bem aqui.
    -Jennifer, sai da minha casa agora!
    -Me tire! - Disse a Jennifer já se levantando.
    O Ryan se levantou em seguida e segurou o braço da Jennifer.
    -Vamos embora Jennifer. Eles já sofreram o suficiente. - Disse o Ryan.
    A Jennifer virou a cabeça pra o Toni com um sorriso,  e depois virou o corpo inteiro.
    -Eu só saio se o Ryan me beijar.
    Eu olhei para o Ryan com uma cara de desespero sabe, tipo, cachorro de rua, sem dono e tal.
    -Por favor. - implorei.
    O Ryan pegou a Jennifer pela cintura rápido e beijou ela. Ele tentou se soltar dois segundos depois, mas a Jennifer não deixou. Ela queria que, sei lá, eu visse o que estava perdendo, ou que eu percebesse que o Ryan era melhor que o Toni, mesmo que ele não seja. Mas não deu certo. Aliás, na hora eu tive uma idéia. Quando a Jennifer tava terminando de beijar o Ryan, virei para o Toni e o beijei.
    Já falei que o beijo do Toni é maravilhoso né? Ah, já sim.
    O Toni me puxou pra perto dele pela cintura e me retribuiou o beijo. Foi maravilhoso, óbvio. Mas eu me envolvi tanto com ele que nem percebi se a Jennifer tinha parado ou se estava olhando para a gente.
    Me afastei do Toni e voltei a olhar pra Jennifer, que, por sua vez, olhava pra mim como se eu tivesse arruinado a vida dela. Na verdade, para ela, eu tinha arruinado. E era por isso que ela tinha tanto ódio de mim.
    Depois disso, eles foram embora. Eu ainda fiquei um bom tempo parada do lado do Toni. Depois de um tempo, comecei a chorar loucamente. O Toni ficou super sem jeito, sabe, acho que ele nunca teve que passar por uma situação dessa. Mas enfim. O pior ainda não tinha acontecido. Quer dizer, o meu pai subiu e ainda não voltou. Ele provavelmente queira conversar comigo.
    E a noite, depois do jantar mais silencioso da minha vida, ele bateu na porta do meu quarto.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

10 músicas para/sobre os amigos - Parte 2

Postado por Vanessa Teixeira às 10:48 1 comentários
Put your records on - Corinne Bailey Rae: Essa música é mais sobre amizade entre garotas, mas é super fofinha e gostosa de ouvir. E o clipe é uma fofura.





Fifteen - Taylor Swift: Apesar de falar de várias situações passadas por nós adolescentes, ela também fala da amizade entre o "eu-lírico" (oi,Mary-Márcia) e Abigail. Super fofinha, e até com lião de moral, quem já ouviu deve ouvir de novo, quem não (comoassim?), ouça.



Ben - Jackson5 (Michael Jackson): clássico. A música é linda, a letra também. Não tem muito o que falar, porque a música diz tudo. Clique aqui




I Turn to you - Christina Aguilera: isso prova que a voz dela sempre foi perfeita como é. A letra diz que somos dependentes dos nossos amigos, e que apesar de tudo, sempre voltamos atrás. Agora, quem queria ter esses olhos azuis lindos da Xtina levanta a mão \õ/ Ouça!



Lean on me - Glee: essa música é sobre aquele amigo que está sempre ao seu lado, para te ajudar, te apoiar, ou simplesmente para te dar um conselho. É linda, e eu gostaria de agradecer a linda e perfeita @nanamagnavita pela ajuda. Te amo linda. Sim, a música você escuta clicando aqui.

Mandy - Capítulo 14

Postado por Vanessa Teixeira às 09:07 0 comentários
    Eu fiquei para olhando para ele e ele olhando para mim. Tipo, o que eu fazia agora? Nenhum garoto, fora meu pai claro, nunca tinha me dito que me amava, ou seja, eu não sabia o que as meninas de 15 anos falavam ou faziam quando o seu meio-irmão dizia que te amava, mas não no sentido familiar da palavra amor.
    -Olha, eu sei que é meio de surpresa, eu sei que somos meio-irmãos, mas nesses últimos dias, eu percebi que eu sentia algo mais por você.
    Continuei parada olhando para ele. Eu acho que, talvez, eu também amasse, mas também não sabia como dizer isso. E tinha tanta coisa pra pensar. Por exemplo , imagine se a Mônica descobre? E o meu pai? Infarta!
    Mas o fato era que eu também amava o Toni, e eu não podia mais tentar me enganar, dizendo que não. Eu só não sabia como passar a mensagem pra ele.
    -Ah! Justamente quem eu queria ver.
    Eu não sei bem se eu fiquei feliz ou triste ao ver a Jennifer vindo em direção a nós. Tipo, era bom porque eu não teria que falar nada ao Toni, por enquanto. E ruim porque, bem, é a Jennifer! Ela quer contar aos nossos pais e ao colégio inteiro que nos beijamos no cinema quando erámos pra estar beijando outras pessoas. Mas foi sem querer.
    -E então, já se decidiram? Eu tenho pouco tempo.
    -Nós já contamos a Emily, Jennifer. Ela já sabe. - Era incrível como o Toni conseguia manter a calma em situações tão...desesperadoras. - O que é mais que você quer?
    -Eu quero você Campbell. Eu quero que a Amanda pague pelo que ela fez comigo. Eu quero minha vida de volta. Tudo era melhor antes dela chegar. E em pouco tempo, tudo virou um caos. Garotas do 9º ano saindo com gente do 10º. Não está certo! Você é lindo Toni. Você tem que ficar comigo.
    -Jennifer, eu amo a Mandy. - Eu queria dizer "Jennifer, eu amo o Toni!", mas não disse. Deixei o Toni continuar a falar. - Desista. Eu não vou ficar com você. Eu acho que...eu acho que eu te odeio sabe? Você é detestável.
    A Jennifer empalideceu. Acho que era tão esquisito pra ela ouvir do Toni que ele a odeia tanto quanto era pra mim ouvir que ele me amava.
    -Você vai se arrempender do que disse Campbell. - Detalhe: ela nem chamava ele mais de Toni.
    Ela deu as costas a gente e saiu andando batendo os pés. Tive medo. O que é que ela iria fazer? E chorona como sou, comecei a chorar.
    -Calma, vai ficar tudo bem.
    O Toni me envolveu num abraço que para mim, foi o mais aconchegante da minha vida. Chorei muito! A camisa dele ficou molhada, mas isso não vem ao caso. O que vem ao caso é: eu amava o Toni, o Toni me amava e ele odiava a Jennifer. Porém a Jennifer também nos odiava.
    Ah, até que tá equilibrado...acho.
    Mas eu ainda estava com medo do que a Jennifer aprontaria. Ela é uma garota má. Tipo, muito má mesmo, daquelas que faz de tudo para conseguir o que quer. E ai entra a desvantagem.
    -Mandy. Olha, eu não vou deixar ela fazer nada com você está bem? Fique calma. Ah! Eu tenho uma pergunta pra te fazer.
    -Então pergunta logo Toni. Eu praticamente já perdi essa aula.
    -Mandy, quer ser minha namorada?
    A única coisa que pensei em seguida foi "Aparece Jennifer, agora, vai, aparece no final do corredor e nos interrompe!", mas acho que o poder da minha mente é fraco. E de qualquer modo, eu ia ter que encarar os fatos mais cedo ou mais tarde. Mas ainda prefiro o "mais tarde".
    Eu olhei nos olhos dele e disse o que tinha que dizer.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Mandy - Capítulo 13

Postado por Vanessa Teixeira às 04:56 0 comentários
   O Toni passou o fim de tarde para a noite, no meu quarto, pensando em uma forma de contornar a situação. Mas quanto mais pensávamos, mais eu percebia como o plano da Jennifer era infalível. Ela tinha arranjado uma forma de acabar com o Toni e comigo e ainda assim sair ganhando, além de por a Emily contra nós dois.
    Eu tinha dado a idéia de falar a Emily ainda hoje, antes da Jennifer mandar, mas mesmo assim não adiantaria muita coisa, já que ela ainda poderia contar ao colégio todo, Mônica e o meu pai.
    E além de toda essa confusão, eu e o Toni tinhámos que tentar ficar o mais distante possível um do outro, mesmo tendo que ficar juntos pra resolver o problema.
    Nós estávamos num beco sem saída. Fato.
    A noite, tomei um daqueles banhos bem demorados na banheira. Esvaziei a mente, e tentei não pensar na Jennifer. Nem na Emily, e principalmente no Toni.
    Eu não podia me apaixonar pelo Toni. Tipo, de maneira alguma. Ele era quase meu irmão. E ele tava quase namorando com a minha (praticamente) amiga.
    Pensei a noite toda em ligar a Emily e contar a verdade, mas ela não me perdoaria. Mas quem sabe, ela não ficasse do meu lado e do Toni, e nós daríamos uma liçao na Jennifer. Mas memso que isso acontecesse, não adiantaria nada, já que ela ainda podia contar ao meu pai, a Mônica e a...ah sim, o colégio inteiro. E é por isso que o plano dela é infalível.
    Claro que dormi super mal a noite. Só pensando na cara do meu pai quando soubesse das...novidades. Fora também a humilhação na frente do colégio inteiro que a Jennifer me faria passar. E claro, eu não poderia mais ficar com o Toni. Pelo menos a Jennifer não tirou o Ryan de mim...ainda.
    O dia começou super normal, só que o Toni estava mais calado do que nunca. E não falou nada comigo a manhã toda. Nada mesmo.
    Achei que, fora todas as coisas ruins que acontecerão, meu dia fosse normal. Mas no intervalo da primeira pra segunda aula, a Emily veio falar comigo. Sobre o que, não sei. Mas logo eu teria que falar com ela.
    -Amanda - Ela falou Amanda, e não Mandy como costuma falar.- Eu preciso falar com você.
    Notei que ela estava com olheiras, o cabelo estava bagunçado e ela estava sem maquiagem. O que será que tinha acontecido?
    -O Toni me ligou ontem a noite, - continuou ela - e...terminou comigo. Quer dizer, não temrinou exatamente já que nem tinhámos começado, mas, disse que não queria mais nada comigo e tal. - Não preciso dizer que os olhos dela já estavam cheios de lágrimas. - Mas ele também disse que foi por sua causa.
    "Ele me disse Amanda, que gostou do seu beijo. E me disse que te beijou na noite em que saímos, mas na sua casa. Ele disse que ficou com você ontem aqui no colégio. Ele disse que..."
    Se a Emily estivesse de maquiagem, teria saído toda. A cara dela estava inchada e vermelha, e toda molhada de lágrimas. Estava começando a achar que a Emily era mais chorona do que eu.
    -Amanda, ele disse que estava gostando de você.
    Parei de olhar para a cara inchada da Emily e me concentrei nas palavras que saiam da sua boca.
    -Como é que é?
    -O Toni, seu quase-irmão gosta de você.
    E então comecei a chorar. Não sei direito porque, quer dizer, na maioria das vezes não sei porque, mas chorei.  
    Por sorte, o corredor já estava vazio. A maioria das pessoas já tinham ido para as aulas. Aliás, eu tinha que ir pra minha. Mas não com aquela cara.
    -Emily, me perdoa. Eu não queria ter chegado a esse ponto. Eu nunca pensei no Toni como algo mais do que meu irmão, foi sem querer, e nas duas vezes que nos beijamos, quer dizer, fora o cinema, foi ele quem me beijou, tipo, de surpresa. Me desculpe Emily, foi tudo realmente sem querer. Eu falei a ele que não podíamos fazer isso, mas ...
    Tipo assim, comecei a falar que nem a Emily sabe? Tudo de uma vez, rápido, como se fosse uma desesperada. Eu precisava da Emily ao meu lado naquele momento. Eu não sabia o que fazer. Eu estava, literalmente, desesperada.
     Acho que a Emily ficou com pena de mim. Eu contei a ela tudo que a Jennifer falou pra a gente ontem, quer dizer, eu e o Toni. Eu sei que uma hora eu ainda estava falando e outra hora ela estava me abraçando.
    -Tudo bem. Calma. Olha, eu te perdôo.
    Eu olhei nos olhos dela e a abracei, tipo, bem forte. E chorei mais ainda. Foi uma cena linda. Ainda bem que ninguém viu.
    Ninguém a não ser o Toni.
    Me senti uma ridícula quando vi ele lá no começo do corredor olhando para nós duas com caras do tamanho de melancias.
     -Toni, por que você contou a ela? - Perguntei a ele.
     -Porque eu que comecei tudo isso, e tinha que me redimir de alguma forma.
     -Eu vou...deixar vocês conversarem sozinhos. - Pedi a Emily para avisar ao professor que estava no banheiro passando mal. Qualquer coisa, digo que chorei de dor, ou de...sei lá, algo do tipo.
     -E agora, o que vamos fazer, digo, quanto a Jennifer?
     -Eu não sei Mandy. Mas, eu queria falar com você sobre outra coisa.
    Ele não tinha mais o que falar comigo.Somente essa história de Emily, e Jennifer, e Ryan, beijo, sabe, isso tudo ai interligado.
    -Escuta. Eu não sei se a Emily falou mas...eu falei pra ela o porque eu tinha te beijado, o porque eu tava terminando com ela, e o porque eu tava confessando a ela as besteiras que eu fiz.
    Oh-oh, aonde ele queria chegar com essa conversa.
    -Eu...eu tenho uma coisa pra te falar Mandy.
    -Então fala logo, que eu to super atrasada pra aula.
    -Mandy eu...eu te amo.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

From inside to outside

Postado por Vanessa Teixeira às 15:09 0 comentários
Não satisfeita em fazer cartas, posts, tirar fotos, e fala coisas bonitas, eu tentei fazer uma música sobre o que eu estou passando. Se deu certo? Não muito. Quem puder me ajudar a terminar, eu agradeço. Por enqunato, só consegui fazer isso ai. Erros de inglês a parte, essa sou eu brincando de compositora:




Everything was okay
Everything was just fine
And then you came to me
And made me say goodbye


I didn't know what to do
I didn't know what to say
And then you came
And took my breath away


I don't know how
I can live
Waking up every morning
And don't have you here


You shouldn't left me behind
You just want to make me cry
Just tell me before you leave


Do you promise that you'll never, ever, ever forget?
Do you promise that you'll keep me in your head?
Do you promise that the distance won't erase the memories?
Just promise to me
And I'll let you leave.




Quem puder me fazer o resto e me mandar, eu agradeço.

Cartas pra você

Postado por Vanessa Teixeira às 14:21 0 comentários

Não importa pra quem, não importa porque, mas todo mundo já escreveu uma carta pra alguém por algum motivo. A dificuldade de escrever uma carta é a dificuldade que temos em transformar tudo que sentimos em palavras, e deixa-las clara para quem está lendo. Quem já passou por essa situação sabe do que eu estou falando. Quando a gente termina, sempre tem aquela sensação de que tá faltando alguma coisa, mas a gente nunca sabe o que. Depois a gente entrega, e a sensação aumenta, e parece que a carta estava toda errada, que você falou demais, ou falou de menos, que a pessoa não vai entender, ou vai entender errado. As vezes não podemos trocar cartas por simples palavras ditas a pessoa, que você pode consertar na hora mesmo, mas também, as vezes, a carta a pessoa pode guardar pra sempre, e palavras podem entrar por um ouvido e sair pelo outro, e a pessoa pode esquecer tudo que você falou. Então, o que é melhor fazer? Eu diria que os dois. Assim você conseguirá obter o resultado desejado...eu acho. O importante é você arranjar um jeito de dizer tudo que sente, ou dizer tudo que você quer dizer, de alguma forma, não importa qual seja ela, e garanta que a mensagem seja passada. Não desista. Se não conseguiu de primeira, tente de novo, e de novo, e de novo. Mas enquanto você não souber que a pessoa entendeu o que você queria dizer, não pare de tentar.

Ps: Eu te amo


Aconselho ler ouvindo Cartas pra você do NXZero

10 músicas para/sobre os amigos - Parte 1

Postado por Vanessa Teixeira às 08:22 0 comentários
Já faz um tempinho que eu não faço um top 10 né? Dessa vez, vou dizer cinco músicas sobre amigos, para amigos...enfim, relacionadas a amizade. Depois me digam se gostaram:


I'll be there for you - The Rembrants: Quem nunca assistiu Friends na vida? E quem nunca cantou aquela música da abertura? Como o seriado se chama "Friends", como é sobre amigos, a música fala justamente sobre amigos que vão estar sempre ali com você quando a chuva cair (tradução ao pé da letra). Quem nunca ouviu (como assim?) ou quem já ouviu e quer ouvir de novo, clique aqui .







I will remember you - Ryan Cabrera: eu amo muito essa música, ela é linda, e diz...tudo! Não é muito conhecida, mas se vocês prestarem atenção na letra (ou procurar a tradução quem preferir) vai perceber que ela seria a carta perfeita para aquela pessoa que você vai se afastar, ou simplesmente para um amigo especial de longa data. Escutem clicando aqui.



With a little help of my friends - The Beatles: clássico. Essa música fala sobre aquele amigo que está ao seu lado sempre, e que fará tudo por você e com você. Clique aqui e escute.








Umbrella - Rihanna: todo mundo já cantou o "ela, ela, eh, eh, eh", mas nem todos perceberam que existe uma  letra bonita por trás disso, e que você poderia muito bem cantar a um amigo sem parecer outra coisa (rs). Procurem a letra dessa vez, e me digam se não estou certa. Ah! E relembrem esse sucesso clicando aqui.







You'll be in my heart - Phill Collins: essa música está na trilha sonora do filme "Tarzan". Se vocês olharem a letra vão perceber que um amigo é tudo aquilo que o Phill fala. Muita gente já deve ter escutado, mas não deve saber de quem é, talvez nem o nome da música. Mas vocês vão lembrar agora, e nunca mais vão esquecer. Clique aqui.










Como sempre, depois eu coloco a segunda parte. Mas dessas 5, qual vocês mais gostaram?
 

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